Pragas em Borbulhas em Fruteiras Relatadas no Brasil

Citros - Vírus - Borbulha

Ficha No:

1

Doença:
Leprose (CiLV)
Agente etiológico:
Nucleorhabdovirus
Sintomas:
A leprose do citros é possivelmente, no presente, a virose de maior importamcia nos pomares de São Paulo. Sobre ataque severos, ocorrem sensíveis perdas de produção e a árvore fica debilitada. A leprose é principalmente uma doença da laranjeira doce. Diversos outros cultivares de citros apresentam lesões de leprose, estas porém são raras, e muito menos acentuadas de que na laranja doce. Nas folhas, o vírus induz manchas ligeiramente salientes na pagina inferior, com coloração verde pálida no centro e amarela na periferia. Na fruta completamente madura, a mancha mostra-se como uma depressão da casca, de cor uniforme marrom escura ou preta. Quando as lesões são abundantes, há queda de folhas e frutos. Nos galhos, a ocorrência de grande número de lesões ocasiona morte de ponteiros, as lesões da casca podem coalescer em galhos mais grossos, lembrando o descamamento induzido pela sorose. (KIMATI et al. 1997)
Controle:
A identificação da leprose é feita em campo, observando-se os sintomas já descritos anteriormente. O controle é baseado no uso de acaricidas para reduzir ao mínimo a população de ácaros. Pode-se combinar também a eliminação das fontes de inoculo com a poda das partes afetadas das plantas. (KIMATI, H.,AMORIM, L.,BERGAMIN, A.,CAMARGO, L.E.A., REZENDE .J.A.M. 1997).
Importância Econômica:
?
Transmissão:
Enxertia de tecidos, pedaços de ponteiros de ramos afetados (KIMATI et al.,1997).
Distribuição:
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Ficha No:

2

Doença:
Tristeza (CTV)
Agente etiológico:
Closterovirus
Sintomas:
Folhas ligeiramente bronzeadas de aspecto coriáceo e quebradiças; em alguns casos ocorrem também amarelecimento da nervura principal ou então amarelecimento total das folhas velhas, declínio rápido da planta, seca gradativa dos galhos a partir das extremidades ("dieback"), necrose dos tubos crivados da laranja azeda e podridão das radicelas. Algumas vezes as plantas sucumbem rapidamente, outras vezes ficam enfezadas e cloróticas, não perecendo (KIMATI et al.,1997).
Controle:
A identificação rápida do vírus é realizada através do teste ELISA. Outro teste usado é o MEIAD (microscopia eletrônica de imuno adsorção), de grande sensibilidade, no entanto mais trabalhoso que o ELISA. (KIMATI, H.,AMORIM, L.,BERGAMIN, A.,CAMARGO, L.E.A., REZENDE .J.A.M. 1997).
Importância Econômica:
?
Transmissão:
Enxertia. (KIMATI, H.,AMORIM, L.,BERGAMIN, A.,CAMARGO, L.E.A., REZENDE .J.A.M. 1997).
Distribuição:
BA (EPPO, 1999), MG (EPPO, 1999), RS (EPPO, 1999), SP (EPPO, 1999)
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